A autoestima é definida como sendo uma avalição positiva ou negativa que uma pessoa faz de si mesma, a partir de emoções, ações, percepções, pensamentos, crenças, comportamentos e experiências vividas.
A aceitação de si mesmo reflete em cada aspecto da vida do ser humano, afetando de forma direta as nossas decisões e escolhas, principalmente as amorosas. Em meus atendimentos psicológicos, costumo dizer que a autoestima funciona como um sistema imunológico da consciência, que te protege, te adapta aos diferentes lugares, mostra o caminho e te defende em vários tipos de contextos.
Existem alguns componentes que formam a autoestima, nesse diagrama, destaca-se:
- Autoaceitação – Está relacionada com a maneira que a pessoa se sente consigo mesmo, a partir do conhecimento de suas virtudes e falhas;
- Autorrespeito – Refere-se ao respeito em relação a si mesmo, ou seja, o comportamento correspondente aos seus próprios valores;
- Autoempatia – É a habilidade psicológica que nos permite perceber e reconhecer o que está acontecendo dentro de nós;
- Autoimagem – Conhecimento que o indivíduo tem de si próprio;
- Autoeficácia – É a capacidade que o indivíduo possui de realizar com sucesso determinada ação ou serviço;
- Automerecimento – É quando a pessoa tem o sentimento de merecimento de algo.
Interessante destacar que uma pessoa com a autoestima baixa sempre vai sobrecarregar o outro com demandas, exigências e cobranças, pois nunca acredita que é autossuficiente. Geralmente observa-se um fruto das inseguranças, negligências e até mesmo de frustrações que foram geradas na infância ou adolescência.
Veja abaixo, alguns sintomas de pessoas que possuem uma baixa autoestima:
- Autoavaliações frequentes;
- Sente cansaço e estresse constantes diante das atividades normais do cotidiano;
- Raramente sorri;
- Sente insegurança na realização de tarefas;
- Tem uma visão negativa das pessoas que convive;
- Prefere ficar sozinho do que conhecer novas pessoas;
- Tem dificuldade em fazer novas amizades;
- Sente-se incapaz de alcançar novos objetivos;
- Acha que as coisas só dão certo com os outros;
- Busca o prazer através de atitudes autodestrutivas;
- Frequentemente se auto sabota;
- Culpa os outros pelos próprios erros;
- Teme o futuro, achando que coisas ruins vão sempre acontecer.
Já as pessoas que possuem uma boa autoestima, costumam ser mais fortes, resistem às situações adversas por acreditarem mais em seu próprio potencial e enfrentam de forma mais positiva as crises e dores da vida. Geralmente, são pessoas empáticas e sempre se preocupam com o bem-estar do outro.
Veja alguns comportamentos que definem pessoas com boa autoestima:
- Não permanece por muito tempo em situações de abuso ou exploração;
- Quando sente que o ambiente é desfavorável, encontra logo um jeito de mudar para outra condição.
- O julgamento alheio não interfere em suas decisões;
- É confiante e não dá ouvidos sobre o que os outros irão pensar;
- Não sente vergonha de si;
- Lida bem com suas fraquezas;
- Não se esconde atrás de personagens, fingindo ser quem não é;
- Tem atitudes construtivas através de bons hábitos: come bem, pratica atividade física, cuida da saúde, dorme bem e se livra dos vícios;
- Não possui medo de tomar decisões;
- É justo consigo mesmo;
- Não sente medo constante do abandono;
- Não se vitimiza;
- Procuram novas oportunidades
- Consegue dizer “não” sem dificuldade.
Lembre-se: a relação mais importante e valiosa é a sua com você mesmo, por isso, para construir uma relação saudável com os outros é necessário se amar, se respeitar e se conhecer.
A autoestima alta é um combustível para uma postura resolutiva e confiante.
Portanto, cuide-se!